Inquietações a partir de um espaço sem memória.
primeiras e pequenas perguntas:
- onde não há memória tudo é novo?
- onde não há memória aquilo que eu invento é verdade?
- onde não há memória há história?
- onde não há memória que tipo de comunicação se trava?
- onde não há memória existe espaço para o nome?
digo, como se chamam as coisas se não há informação sobre o passado delas?
copo se chama cadeira, que se chama mesa que, por sua vez, se chama armário?
eu batizo o objeto e, por isso e com isso, lhe dou utilidade? Lhe devolvo a
profanação? Ou seja, ao uso e desuso dos homens - de acordo com Aganbem?
- onde não há memória nada é semiotizável?
segundas e terceiras perguntas:
- como eu vim parar aqui?
- quem sou eu?
- que tipo de pessoa eu sou?
- estou aberta ao diálogo?
quando você terminar o que tem para fazer, me responde, ok?
Num espaço incorporeo só existe transitoriedade de memória?
ResponderExcluirSucessivas tentativas de registrar um espaço que não pode se apropriar de memória?
Toda construção antiga carrega memória na sua arquitetura?
Qual a história dos objetos?
perguntas geram outras perguntas
ResponderExcluirpré pergunta: como são as memórias quando não existe a palavra?
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