fragmentos do trabalho de João Castilho

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Caso de suicídio nas barcas

"Foi um cara. Um bêbado me pediu uma caneta bic emprestada, eu dei, já imaginando que não a teria de volta. Passou um tempo, ouvimos (uma amiga e eu) um tumulto, fomos ver o que era e umas pessoas diziam que um cara tinha se jogado na baía. Essa minha amiga, eterna defensora dos fracos, correu pros tripulantes, avisou, berrou, exigiu que a barca voltasse pra procurá-lo. Depois de um tempo, a barca voltou, rodou, rodou e nada. E acharam um bilhete dele pra uma irmã (acho que era isso) e minha caneta do lado." (caso contado por Marcos Ácher)

Um comentário: