Paro para pensar
sobre essa relação,mais cíclica até do que intensa, com a VERDADE e o PRESENTE. Respectivamente a primeira é o que existe e que, por tanto, como todo o existir está subitamente
fadado a ser o eterno dependente do PRESENTE. Não foi a toa que nosso amigo
Descartes conjugou a sua famosa e eterna conclusão no tal verbo. Penso logo
existo. A verdade não é nada mais nada menos do que se deixar estar-se no
presente. Um exemplo de tal afirmação são os atores que pensam muito para se quem está na plateia e acabam por racionalizar
movimentos transformando o teatro em uma eterna mentirinha bem contada.Utiliza-se
bem da arte quem permite-se cometer suicídios em prol do que precisa ser
dito , arrancando-se de qualquer convenção
futura , deixando de existir para dar lugar ao grito de cem ,duzentas,mil
poesias de todos os cantos sensitivos da mente humana. A
mentira não cabe no presente, pois, o tempo de pensamento é curto demais dentro dele. Uma boa escrita sempre parece que
não é sua para o escritor.
Quero ''poesias de todos os cantos sensitivos''
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