- Para! Para!
- O que foi? Eu te machuquei?
- ...
- Tá tudo bem?
- Não, não tá tudo bem. Desculpa.
- ...
- É difícil, entende? É uma invasão, eu... Desculpa... Mas às vezes meu coração endurece, é uma dor.. e essas luzes todas me fazem delirar...
- Eu podia fazer isso a noite toda
(Quis mandar o idiota ir se foder, mas ia sobrar pra ela)
- Eu não to legal, por favor não encosta... Vai ficar tudo bem.
(Quis passar a noite olhando o teto, olhando em direção ao teto sem ver o fim. Ouvindo as goteiras e ver luzes piscando. Essa angustia, essa dor, não são dela. Ou melhor, agora são.)
- Com ele você disse que não sentia isso, né? Com todos sim, mas com ele não.
(Quis matar, socar, trucidar.)
- É sempre diferente... Eu só não quero falar sobre isso.
(Já está quase amanhecendo mas parece que o dia nunca chega. Ela dorme com o barulho do despertador. Acorda já sem nojo. Entende. Jura nunca mais. Entende que é impossível. Lembra de girar. Gira. Lembra que girou. Pronto. Passou.)
tenso...
ResponderExcluirdeu origem aos diálogos depois de sexo com um estranho!
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